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Operar conforme as regras é crucial para a preservação da saúde e segurança dos clientes, construindo uma boa reputação e confiança e a minimização de riscos e prejuízo

Ao adotar e manter práticas adequadas, os estabelecimentos promovem a segurança e satisfação dos clientes, construindo uma base sólida para o sucesso do negócio. Foto: Canva

As boas práticas na higienização do seu estabelecimento é essencial para o sucesso do seu negócio. Além de assegurar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, seguir essas práticas evita problemas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela fiscalização em todo o território nacional.

A Vigilância Sanitária, vinculada ao Ministério da Saúde, exerce seu poder fiscalizador seguindo as diretrizes daLei Federal nº 8080, que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS). Seu objetivo principal é promover e proteger a saúde da população, inspecionando as condições de higiene de produtos, de ambientes,e que também abrange os bares e restaurantes.

Para bares e restaurante, além do alvará sanitário e de funcionamento, existem os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) que é um documento com uma série de instruções sequenciais para a realização de atividades rotineiras do restaurante, sendo eles Higienização de equipamentos, móveis, e utensílios; Controle de pragas urbanas e vetores; Higienização de reservatórios de água e Higiene e saúde dos colaboradores envolvidos em todos os processos, existe também o Manual de Boas Práticas.

Seguir essas orientações é crucial por diversos motivos, incluindo a preservação da saúde e segurança dos clientes, o cumprimento da legislação, a construção de uma boa reputação e confiança, e a minimização de riscos e prejuízos.

Algumas das principais normas a serem seguidas incluem:

1. Higiene pessoal: os manipuladores de alimentos devem manter hábitos como lavar as mãos frequentemente, principalmente antes de entrar em contato com os insumos, além de outros equipamentos de proteção individual (EPIs).

2. Higiene do ambiente: a limpeza adequada do ambiente, incluindo pisos, bancadas e equipamentos, é essencial para evitar a proliferação de fungos e bactérias. O uso correto de produtos de limpeza também é destacado.

3. Infraestrutura em boas condições: a estrutura do estabelecimento estar em boas condições, armários específicos para produtos de limpeza, distância adequada entre banheiros e cozinha, lâmpadas com proteção, entre outros, deve estar de acordo com as normas sanitárias.

4. Controle de pragas: a prevenção de pragas, como roedores e insetos, é vital. Isso envolve medidas como vedação de aberturas, uso de telas protetoras, limpeza adequada de áreas propensas a atrair insetos e contratação de serviços especializados.

5. Controle de temperaturas: monitorar e manter as temperaturas adequadas nos alimentos, equipamentos e ambientes é crucial para evitar a proliferação de microrganismos e o risco de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA).

6. Manipulação de alimentos: a capacitação e orientação dos profissionais da cozinha são essenciais. O curso "Boas Práticas de Manipulação em Serviços de Alimentação" oferecido pelo governo federal é uma ferramenta útil para esse fim.

A especialista em segurança dos alimentos e Líder de Educação e Produtividade da Abrasel, Adriana Lara reforça a importância desses processos nos estabelecimentos: “Todos os procedimentos ajudam na boa gestão do estabelecimento que garantem uma boa qualidade do produto final que será levado à mesa. Todos esses controles são importantes para gerenciar o restaurante de forma eficiente.”

Ao adotar e manter práticas adequadas, os estabelecimentos não apenas atendem às exigências da Vigilância Sanitária, mas também promovem a segurança e satisfação dos clientes, construindo uma base sólida para o sucesso do negócio.

*Conteúdo feito com informações do Blog Alelo

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